quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fabrico de Sabão



Utilizando a química básica, o sabão e o sabonete são resultados da reacção entre um ácido graxo e uma base( álcali) para produzir um sal de ácido graxo, o qual apresenta características sulfates.A escolha de ácido graxo a ser utilizado é limitável á gordura animal neutra, óleo vegetal e possivelmente óleo de peixe. O álcali deve ser de Freixo de madeira, possivelmente misturado com lima.

Muitos estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares, pastelarias, hotéis) e residências deitam o óleo de cozinha usado na rede de esgoto, com consequente entupimento da mesma e mau funcionamento das estações de tratamento.

Para retirar o óleo e desentupir são empregados produtos químicos tóxicos, com efeitos negativos sobre o ambiente. Além disso, como o óleo é mais leve que a água, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo os seres vivos aquáticos.

Existem várias receitas para fazer sabão caseiro, com vista à reciclagem do óleo de cozinha. Segue abaixo a receita mais comum.



Materiais:
- 1 kg de soda cáustica (NaOH)
- 2 litros de água
- 4 litros de óleo de frituras (excepto de peixe)
- 1 litro de álcool
- 5 ml óleo essencial
- elementos decorativos, como ervas aromáticas (exemplo: camomila), especiarias (cravo, canela), flores secas, conchas, etc.
- balde
- colher de pau
- caixote de madeira forrado com um pano limpo ou formas de silicone, acetato ou recipiente plástico



Primeira pastilha biodegradável produzida no México

Um consórcio mexicano está a produzir uma pastilha elástica que não é pegajosa e se desfaz em pó para evitar estragos no meio ambiente.


Debaixo das mesas, atrás das cadeiras ou espalmadas no chão, as pastilhas elásticas tornaram-se um verdadeiro problema ambiental: não são biodegradáveis e a sua limpeza exige horas de intensa dedicação, porque nunca é fácil arrancá-las dos esconderijos onde as depositam os mais preguiçosos quando já perderam o sabor.

Mas um consórcio mexicano, que inclui 56 cooperativas e 2000 trabalhadores, parece ter encontrado a solução para esta questão : uma pastilha orgânica, produzida a partir da seiva natural das árvores da selva tropical maia.

Segundo o diário espanhol El Mundo, a empresa Consorcio Chiclero já começou a comercializar as pastilhas Chicza, que são biodegradáveis e se desfazem em pó no prazo de seis semanas. Além das vantagens ambientais, também são menos nocivas para o sistema digestivo, já que as pastilhas comuns e pegajosas resultam de um composto de solventes, conservantes e corantes com sabores artificiais, muitos derivados do petróleo. E não se colam à roupa nem ao cabelo, asseguram os produtores.

Sabem a menta, a limão, laranja, hortelã, canela e frutos vermelhos, cada pacote custa 1,5 euros e o objectivo do consórcio mexicano é vendê-las por todo o mundo. Já chegaram ao Reino Unido, onde as empresas de limpeza de ruas responderam de forma entusiasta: "qualquer produto que alivie este problema é bem-vindo", disse o porta-voz do grupo que tem a tarefa de limpar pastilhas elásticas da Rua Oxford de Londres, uma operação que chega a durar 17 semanas.
O gerente do Consórcio Chiclero, Manuel Aldrete, sublinhou que "o mais importante é que conseguimos reunir num só produto a história de um povo como os maias, a consciência ambiental e um artigo de alta qualidade".
Da zona florestal onde se recolhe a seiva para as pastilhas orgânica, com 1,3 milhões de hectares, será possível obter em condições ideais cerca de 350 toneladas de produto por ano.


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